SAMBAS-ENREDO ANTIGOS
2005
Enredo: Da lenda à história de Itaguaí
Autores: Renato, Sandro, Uanderson e Mica
Ecoou
O grito do índio guerreiro
Feita a colonização
Missionários catequizaram essa terra
Ergueram monumentos de adoração e fé
Sacrifício por amor à profecia
Emoldurando o raiar de um novo dia
E no caminho do ouro passou
O viajante Don Pedro Imperador
No chafariz da cidade
Parou para descansar (bis)
Independência ele ia proclamar
Cresceu na exportação
A produção rural
Na fabricação um mar de seda
O Delfina a navegar
Unindo a força da raça
Na luta na garra da massa
E grandes nomes de Itaguaí
Hoje num deslumbrar da natureza
Modelo de saúde e educação
Um sonho
Se faz presente a plataforma (olha a P51)
Um porto em evolução
Para o mundo inteiro aplaudir
A Mocidade vem aí (vai sacudir)
Traz alegria e emoção (bis)
Vem de Itaguaí
O brilho na Sapucaí
2006
Enredo: África, Alma Gêmea Brasileira
Compositores: Edson Conceição, Lelei, Hélio e Custódio
África, alma gêmea brasileira
A Mocidade de Vicente vem mostrar
Sou negro, sangue de raça guerreira
Semente viva dessa terra pioneira
Ilu Ayê, a triste sina derradeira
Em navio negreiro acorrentado
Pra ser vendido como escravo
Levada a terra do pecado original
Foi tortura e lamento
Grande o tormento
Sofrimento sem igual
A violência no Brasil imperial
Assim surgiu Quilombo dos Palmares
Zumbi guerreiro valente
Conquistou terras no Brasil colonial
A liberdade foi a voz da igualdade
E a Princesa Isabel assinou a abolição
Hoje tem advogado, tem juiz e tem doutor (bis)
Como tem negro poeta, sambista e escritor
Na arte, na cultura, culinária sem igual
Negro foi coroado no esporte mundial
Sou raiz no solo brasileiro
Sem preconceito, sou a miscigenação
Sou negro, sim
Sou tesouro africano (bis)
Iorubá, bantos
Hoje mostra o seu valor
2007
Enredo: Sorria, o Circo Chegou
Compositores: Patchola, Basílio, João do Violão e Kélcio
Hoje eu voltei a ser criança
A Mocidade de Vicente resgatou
Essa brincadeira tão antiga
Sorria que o circo chegou
Com os artistas brincando na corda bamba
Eternizando essa arte milenar
Tem bobo da corte no samba
Se liga que o show vai começar
Tem equilibristas, cantores
Magia, acrobacia e palhaçada
Malabarista, trapezistas voadores (bis)
Come fogo e domadores
Divertindo a criançada
Quanta saudade
Dos reis do riso na telinha
Do coliseu e lonas multicoloridas
Berço do lendário Carequinha
Aos hilariantes que partiram
Expresso minha gratidão
Nesse universo de sonhos
Vou extravasar minha emoção
E aplaudir os mensageiros da alegria
No picadeiro do meu coração
Tá certo ou não tá, tá sim senhor
Você faz pipi na cama, não senhor (bis)
Esta homenagem é da galera infantil
Para o palhaço mais querido do Brasil
2008
Enredo: Brasil, País Mulato
Compositores: Bero, Meia-Noite, Carlos Dias, André Boêmio e Tico do Gato
Clareia, deixa clarear
Viajei no tempo
Sou a cor dessa terra
Abençoada pelo criador
Paraíso de beleza sem igual
Santuário de riquezas
Te fizeste multicor
Bate forte meu tambor
Hoje tem festa na aldeia
Adoração a Deus Tupã
O índio dança pra lá e pra cá
Seu grito ecoa no ar
Ele é cacique é guerreiro (bis)
Num canto forte de fé
São ritos e magia do pajé
De lá pra cá, o homem branco
Em busca de riquezas
Com seu costume e tradições
Queria ser o dono dessa terra
Mas a humildade do negro
Venceu preconceitos e ambição
O negro é rei
Filho da nação Yorubá e Nagô
É voz da liberdade
Foi Oxum quem abençoou
Na mistura de raça eu tô
Sou mulato brasileiro, meu amor (bis)
Sou o rei nessa folia, vem aplaudir
A Mocidade hoje na Sapucaí